Where does our garbage go?
25/04/2018

A responsabilidade ambiental com o mundo em que habitamos é um valor essencial para o exercício da cidadania contemporânea. A produção desnecessária de lixo e o seu despejo em rios ou oceanos é um problema urgente para a vida marinha, que morre e vê seu habitat destruído por garrafas PET, sacolas plásticas e industrializados em geral. Com o propósito de transformar essa situação, os alunos das turmas Dublin e Belfast, do 4º ano do Projeto Bilíngue, participaram do projeto The Global Beach Clean, realizado em várias escolas do grupo Cognita, promovendo mudanças e soluções para a poluição dos Oceanos, verificando o funcionamento da barreira ecológica e fazendo também, eles mesmos, um dia de limpeza na praia de São Francisco.

O projeto The Global Beach Clean foi projetado pelo Grupo Cognita e, unindo forças às ideias de Boyan Slat, motivou os alunos a fazerem a limpeza na praia. O holandês, Slat, percebeu que no mar havia mais plástico do que peixes, uma vez que esses, ao comerem o lixo encontrado nos oceanos, morriam. O preocupante quadro o inspirou a iniciar um projeto de pesquisa, The Ocean Cleanup, ganhador do prêmio Champions of the Earth, que identifica áreas nos centros dos oceanos que, como ciclones, concentravam todo lixo mundial neles despejados. Para resolver o problema, Slat criou uma tecnologia que impulsionava o retorno do lixo dos oceanos de volta as praias, prendendo-o em uma rede, de modo que pudessem ser recolhidos e reciclados.

Assim, os alunos foram observar a barreira ecológica localizada na praia de São Francisco. Lá, a aluna Manuela Mainier, da turma Dublin, chama atenção: “The ecobarrier protects the beach so the trash can’t pass. But they need a new one because it is very dirty and there is a hole on it. It is destroyed and the trash can go to the ocean. The birds go to the ecobarrier because they have trash to eat. But they don’t know the difference between trash and food. It’s dangerous for them, because they can die eating the trash

Contudo, observou-se que a limpeza das Baías ficava a cargo das pessoas.  Os alunos foram inspirados pelo Indiano Afroz Shah, também ganhador do prêmio Champions of the Earth, que mobilizou a população local para uma limpeza da costa, banindo toda a poluição de uma praia na Índia. A ideia era fazer o mesmo na praia de São Francisco.

Durante a operação sustentável, foram encontrados sacolas plásticas, fraldas descartáveis, esponjas de lavar louças, pedaços de colchões, garrafas plásticas e até uma carteira! Não fugiu do olhar a quantidade de animais mortos encontrados pela praia. Dentre eles: tartarugas marinhas e caranguejos. Sofia Costa, Dublin, relata: “We found many dead animals by the beach. I feel sad when I see the animals dead in the beach”.

A ação do projeto mobilizou bastante os alunos, alcançando o objetivo de mostrar a eles que o “jogar fora” não existe, pois, como explica o professor Lorhan Ferreira: “Temos que fazê-los entender que no nosso planeta a gente não joga nada fora, a gente só tira do nosso campo de visão”.

O aluno Bernardo Bastos, da turma Dublin, conta: “If there are more places to recycle and make other things using plastic, we can save the turtles and make old things become new again. We can also invent another type of plastic that decomposes faster and goes back to the nature”.