“A pedagogia é movimento contínuo…é uma rota que se descobre quando se viaja” (Loris Malaguzzi). Para descobrir novos caminhos e trilhar trajetórias inovadoras, mais uma vez, um time de profissionais da escola foi escalado para atravessar o Atlântico e ir beber em uma fonte muito especial de ideias: Reggio Emilia, na Itália, cidade cuja experiência educacional é internacionalmente reconhecida e que inspira nosso fazer pedagógico desde 2002. Essa iniciativa faz parte do processo de Formação Continuada dos profissionais da escola. Assim, as Coordenadoras da Educação Infantil, Simone Abreu e Mary Nazarene, e as professoras Aline Sassi, Christiane Pereira e Fabiane Assis, representaram o GayLussac no Grupo de Estudos da América Latina 2018.
A experiência incluiu palestras com pedagogistas para aprofundar as práticas da filosofia reggiana e visitas a escolas em funcionamento. A história de sucesso da pedagogia de Reggio nasce das ruínas da 2ª Guerra Mundial, quando os cidadãos se unem em prol da primeira infância, com a certeza de que estariam investindo no futuro. O alicerce dessa proposta está na autonomia da criança, reconhecendo suas habilidades e potencialidades.
A Coordenadora do Maternal ao Jardim 2, Mary Nazarene, conta: “Ir à Reggio gera uma inquietação. Durante as palestras, visitas e relatos, ficamos com a sensação de querer saber mais e nos certificamos de que não existem fórmulas ou receitas prontas. Até porque cada escola possui a sua realidade social e cultural, o que se torna um convite ao questionamento, à busca de diálogos e trocas. A cidade de Reggio transborda inspiração, deixando notório o envolvimento e a preocupação de todos com a educação. É uma experiência que deixa muitas marcas e sementes”.
Já Simone Abreu, Coordenadora do Jardim 3 ao 2º ano, explica: “Foi muito rico. Cada conhecimento partilhado nos dava a certeza de que não existe o ‘erro’. A educação não é uma linha reta, onde todos precisam traçar os mesmos passos. A verdade é que todos os movimentos levam à superação. É impressionante o compromisso da cidade com a educação. A praça é uma sala de aula pronta para observação, diálogo, troca. Tudo exala leveza e transparência, desde os materiais até as relações interpessoais”.
