No início de junho os alunos estiveram envolvidos na Semana de Humanidades. Com o tema de Cidadania e Sustentabilidade, a semana foi marcada por palestras, aula-passeios, confecção de murais e muitos debates. Para mostrar às turmas que o conhecimento adquirido vai muito além da sala de aula e está arraigado na realidade que as cerca, a Equipe de Humanas propôs uma série de visitas guiadas a Museus e patrimônios históricos presentes no espaço urbano. O Museu da Imigração, na Ilha das Flores, o Museu do Holocausto, em Botafogo e o circuito da Pequena África, no Valongo, foram os locais visitados pelos nossos alunos.
O 6º ano do Ensino Fundamental foi, com a professora Priscila Aquino, ao Museu da Imigração para debater questões relacionados aos Direitos Humanos em contextos de crises migratórias. Os alunos da 1ª série e do 9º ano do Fundamental, acompanhados do Coordenador Gabriel Mattos, foram ao Museu do Holocausto e puderam refletir sobre as causas e consequências do genocídio perpetrado pelo regime nazista.
Os alunos do 7º ano, com os professores Pedro Mendes e Natalia Sales, além do Coordenador Marcello Rangel, fizeram uma visita guiada ao Circuito Histórico e Arqueológico da Celebração da Herança Africana. Eles percorreram o Cais do Valongo, Patrimônio da Humanidade instituído pela UNESCO, a Pedra do Sal e o Largo da Prainha.
Ciclo de Debates
No Ciclo de Debates tivemos diversos convidados especiais para tratar temas importantes com nossos alunos. Para falar sobre as Emergências Climáticas para o 8º ano, contamos com a professora de Geografia da UFF, Maria Carla Barreto. As memórias da sobrevivente do Holocausto, Rolande Fichberg, sensibilizaram os alunos do Itinerário de Humanidades. A experiência de Rolande como presa política na Ditadura Militar de 1964 foi tratado com o 9º ano. Além disso, tivemos a presença da ONG Cáritas para uma conversa sobre “Migrações e Refugiados” com o 6º ano, guiada por dois refugiados da Venezuela: Maria Gabriela e Alejandro.
“Com esse tipo de palestra, nós conseguimos sensibilizar para o tema dos Direitos Humanos dos refugiados. Queremos que os jovens conheçam essas histórias, para que eles cresçam com mais empatia pelo outro”, Maria Gabriela, refugiada da Venezuela
