A química está em todo lugar e pode invadir nosso cotidiano em uma simples ida a um posto de gasolina – local repleto de elementos químicos. A adulteração do combustível, por exemplo, além de causar problemas ao veículo, pode colocar passageiros em risco. Para observar de perto como esse processo ocorre, o professor Luiz Claudio, de Química, levou os alunos da 1ª série do Ensino Médio ao Laboratório de Multiciências e realizou Testes de Adulteração de Combustível. A prática relaciona-se aos conteúdos de Polarização e Química Orgânica.
A gasolina é um produto derivado do petróleo formada por uma mistura de mais de 200 tipos de hidrocarbonetos. Por sua produção variar de acordo com o processo de refino do petróleo, ela acaba por não possuir uma fórmula definida, permitindo sua adulteração. O professor Luiz Cláudio explica: “O Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool (Cima) determina que o teor de álcool permitido na gasolina é de, no máximo, 27%. Quando a quantidade de álcool não está dentro desse patamar, temos um combustível adulterado, o que pode trazer danos mecânicos ao veículo”.
O objetivo da atividade é determinar o teor de álcool na gasolina, e assim verificar se a mesma está dentro das normas técnicas (ANP) reconhecendo a presença da Química no controle de qualidade de combustíveis. A aluna Sophia Potz, da 1M1, conta: “É muito bom ter aulas práticas no laboratório, já que lá a gente consegue perceber como a química é. No laboratório, as fórmulas saem do quadro para integrar a realidade”.