No dia 8 de março é celebrado o Dia Internacional da Luta pelos Direitos das Mulheres, um momento para relembrar uma história de conquista por igualdade de direitos em amplos os sentidos – trabalhistas, civis, sociais e políticos. Direito ao voto, à educação, à igualdade salarial, à licença maternidade foram conquistas femininas que demandaram muita mobilização.
Nosso #8M teve como inspiração o livro “Histórias para Inspirar Futuras Cientistas” das autoras Juliana Krapp e Mel Bonfim com belas ilustrações da Flávia Borges. Indicamos o livro para leitura – ele pode ser baixado gratuitamente clicando aqui. Nele, você conhece um pouco da história de mulheres cientistas incríveis que ajudaram a mudar o Brasil e deixar um país melhor e mais igualitário para as futuras gerações!
Visita das Autoras
Você sabia que durante muito tempo a ciência foi considerada uma área masculina? E que mesmo depois de tantas conquistas, apenas 30% dos cientistas do mundo são mulheres? Para mudar esse cenário e mostrar para as meninas e meninos que lugar de mulher é onde ela quiser, o 6º ano do Ensino Fundamental recebeu na 4ª feira, dia 09 de março, a visita on-line das autoras do livro “Como inspirar futuras cientistas” para um bate-papo com contação de histórias.
Juliana Krapp falou sobre a produção do livro, sobre a importância das jovens meninas terem exemplos inspiradores de mulheres cientistas para se espelhar e contou duas histórias: a da botânica e feminista Bertha Lutz e da bióloga Marcia Chame. Mel Bonfim entrou para mostrar o castelo da FioCruz para as turmas.
“Apesar das conquistas dos últimos anos, a desigualdade de gênero ainda é uma realidade. Não só na ciência, claro. Ao mostrar a trajetória de tantas cientistas mulheres que têm contribuído para melhorar o mundo, nossa ideia é mesmo inspirar. Mostrar às meninas de hoje que elas podem ter a profissão que quiserem. E também elas fazerem a diferença para um mundo menos desigual. Foi uma experiência deliciosa conversar com as alunas e alunos da GayLussac, que trouxeram perguntas instigantes e tornaram a leitura do livro muito mais interessante”, conta a autora Juliana Krapp.
A aluna Sofia conta:
“Aprendi que é preciso que as mulheres tenham os mesmos direitos que os homens e que não tem coisa que só os homens saibam fazer”.
Ana Lara continua:
“As mulheres do passado tinham que lutar muito mais para alcançar seus sonhos. O livro mostrou que não só os homens que podem ser cientistas”.
Veja em nosso site algumas atividades sobre mulheres que inspiram: Narcisa Amália, Chiquinha Gonzaga e Malala Yousafzai. Confira também esta matéria sobre uma ação do Projeto “Por um Mundo Melhor” em prol da equidade de monumentos na cidade de Niterói.