Da escola para o quarteirão, do quarteirão para o bairro, do bairro para a cidade. A proposta crescente da proposta da geógrafa Tomoko Iyda Paganelli (UFF), transforma conteúdos teóricos em questões tangíveis ao cotidiano do aluno. Por isso, em março, os alunos do 3º ano do Ensino Fundamental adentraram as etapas do método conhecendo a história dos nomes das ruas que circundam o quarteirão da escola. O objetivo da atividade é permitir que os alunos façam uma análise do uso do solo, percebendo quais fatores históricos e geográficos o perpassam.
Com prancheta e lápis na mão, os alunos anotavam tudo o que era observável: se havia área verde, como era o calçamento e se estava conservado, se as ruas eram bem sinalizadas, o que havia sido construído e modificado pelo homem e o que permanecia ali desde as raízes. Para estimular a reflexão, os alunos analisaram os problemas encontrados pelo caminho, pensando no que poderiam fazer interferir e comunicar o órgão responsável.
A professora Andrea Ferrassoli, da 3T2, explica: “A proposta é que eles tracem as questões comunitárias que eles vivenciam. O aluno vai construindo os seus apontamentos, fazendo seus registros e tirando as suas conclusões, formulando os seus próprios conceitos, mudando sua percepção. A ideia é fazer com que eles se sintam sujeitos dessa história, sujeitos do espaço”.