Como se forma um vulcão? Quais as consequências de um terremoto? Como que a montanha vira areia? E como visualizar esses processos na prática? Essas foram algumas das questões norteadoras do trabalho interdisciplinar realizado pelos professores José Victor Cosandey, de Geografia, e Lana Salgado, de Ciências, no 6º ano do Ensino Fundamental, em outubro. Através da construção de maquetes feitas pelos alunos, a atividade “A ação dos agentes internos e externos”, buscou apresentar como esses fatores podem modificar o relevo terrestre.

O professor José Victor explica que a construção da maquete vai muito além do conteúdo visual. Para ele, a importância maior se dá no acompanhamento do processo do fenômeno e nas análises futuras: “Na universidade, você faz essa construção para verificar o que pode ser feito para evitar ou diminuir as consequências do terremoto, da tsunami… A ideia é que eles possam projetar as possíveis consequências e refletir sobre as medidas de prevenção dos desastres naturais”.

Além de construírem e apresentarem as maquetes, os alunos deveriam explicar teoricamente o fenômeno e apresentar um vídeo que se relacionasse com as aulas. O aluno Vítor Duarte, da 6M1, conta: “Nós preferimos representar as consequências de um terremoto na maquete. Eu gostei de fazer o trabalho porque aí o aprendizado fica mais interativo e lúdico”.