A Ciência Forense é uma área interdisciplinar que envolve física, biologia, química, matemática e várias outras ciências de fronteira, com o objetivo de dar suporte às investigações relativas à justiça civil e criminal. Para aguçar o conhecimento dos alunos da 1ª série do Ensino Médio em química experimental, o professor Luiz Cláudio Rodrigues apresentou aos alunos o método de se extrair impressões digitais a partir do iodo. O interesse em programas policiais como o CSI desperta uma curiosidade sobre como são feitas as análises de evidências em cenas criminais no mundo forense.
Nesse experimento, feito em laboratório, o resultado obtido mostrou aos alunos que a gordura da pele, ao dissolver o iodo, adquire uma cor acastanhada. Assim, é possível ver a impressão digital com algum detalhe ao realizar a sublimação do iodo. A aluna da 1M1 Bruna Simões explica que esse tema ajuda a aumentar o interesse nas aulas: “Todo mundo prefere uma aula mais prática a uma aula só expositiva, porque assim a gente vê que a química pode ser usada na vida real e tem uma influência em áreas como a forense, por exemplo. Fica mais fácil de entender a matéria”.
Na experiência, utilizaram o béquer, o bico de Bunsen, as espátulas e as pinças para manejar o iodo. A partir dessas experiências mais práticas, os alunos têm uma maior noção da extensão da química. A aluna Clara Pontes, da 1M2, conta que todos ficaram muito animados com a ida ao laboratório: “Sempre fizemos muitas aulas de prática em laboratório e é interessante porque com essa experiência podemos ver como a química se relaciona com questões reais. É uma matéria que pode ser muito abstrata e ver como isso acontece faz com que tenhamos uma noção do quanto ela pode ser concreta”.