Corredor Cultural Cais do Valongo
05/04/2017

 

O Cais do Valongo é um local de importância crucial na História do Brasil, que evidencia todo nosso processo de formação social, sendo porto do Tráfico Internacional de Escravos. Como lugar de memória do povo africano, carrega marcas da sua resistência e seu passado, e por isso é espaço de escavações arqueológicas e de valorização da herança negra. Para conhecer e percorrer esse local tão especial, os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental e 1ª série do Ensino Médio participaram de um Corredor Cultural, em março.

Os professores de história Gabriel Mattos e Marcello Rangel junto a Mariane Biteti, professora de Geografia, acompanharam as turmas nessa visita repleta de aprendizado. Muitos ainda não conheciam o sítio arqueológico, onde são realizadas diversas pesquisas. A aluna Laura Morandi, da 1M1, conta: “Não vou muito ao Rio e achei legal observar todo aquele espaço pela visão da história. Lemos em aula sobre isso, mas pelas imagens do livro não dá pra entender tão bem quanto ao vivo, onde podemos colocar tudo o que aconteceu em seu lugar”.

O Cais do Valongo, antigo atracadouro de navios negreiros, está concorrendo a Patrimônio Cultural da UNESCO, sendo o maior porto de desembarque nas Américas. Apesar disso, o Cemitério Pretos Novos está ameaçado de não receber mais investimentos da prefeitura, o que põe em risco parte desse patrimônio cultural. Marcello Rangel afirma: “Reconhecer o patrimônio histórico nacional é uma maneira não só de preservá-lo como de valorizar as nossas raízes e origens, e só assim podemos valorizar a nós mesmos e construir uma autoestima nacional”.

O aluno Gabriel Gava, da 9M1, ainda completa: “É impressionante pensar que os lugares que visitamos são os mesmos lugares onde as pessoas da história passaram e interagiram, dá pra fazer uma imagem na nossa mente de como era na realidade. Acho importante preservar esses lugares para que todos possam visitar e ver como foi de verdade”.

Apesar disso, o Cemitério Pretos Novos está ameaçado de não receber mais investimentos da prefeitura, o que põe em risco parte desse patrimônio cultural. Marcello Rangel afirma: “Reconhecer o patrimônio histórico nacional é uma maneira não só de preservá-lo como de valorizar as nossas raízes e origens, e só assim podemos valorizar a nós mesmos e construir uma auto estima nacional”.

O aluno Gabriel Gava, da 9M1, ainda completa: “É impressionante pensar que os lugares que visitamos são os mesmos lugares onde as pessoas da história passaram e interagiram, dá pra fazer uma imagem na nossa mente de como era na realidade. Acho importante preservar esses lugares para que todos possam visitar e ver como foi de verdade”.