Uma democracia exige de seus cidadãos o debate, a opinião e a construção conjunta. A multiplicidade de vozes presentes em decisões políticas da mais alta e complexa à mais simples instância garante o desenvolvimento mais justo e igualitário de uma sociedade. Para que uma democracia se construa de maneira sólida, a escola deve exercer papel central na construção dessa multiplicidade de vozes. Por isso, desde cedo nossos alunos são incentivados a se envolverem nos assuntos políticos do dia a dia escolar. Assim, as turmas do 7º ano do Ensino Fundamental, na aula de Cidadania e Salvaguarda, convidaram a direção da escola para um bate-papo sobre o Manual de Convivência Escolar, levando críticas e sugestões para um melhor desenvolvimento acadêmico.
Anotação da pasta amarela e divisão igualitária da quadra para meninos e meninas foram os temas mais tocados pelos alunos. Cada pontuação foi ouvida pelo Diretor da unidade Fundamental e Médio, José Antônio Júnior, e pela Diretora Geral, Luiza Sassi. Todas as sugestões ouvidas já estão sendo aplicadas na escola.
A Diretora Geral, Luiza Sassi, explica: “O Manual de Convivência é algo muito dinâmico, pois a ideia é que ele seja um documento vivo. Nós que trabalhamos em escola temos grandes oportunidades de aprender com os alunos, pois depois da casa, aqui é o lugar em que eles mais passam o seu tempo. O manual deve ser pensado em conjunto para que atenda alunos e funcionários. Por isso é importante que dentro do ambiente escolar todos se sintam seguros e confortáveis”.
Além disso, os alunos trouxeram protótipos de projetos inovadores, a fim de melhorar o ambiente e a convivência escolar. Para um melhor combate ao Bullying, os alunos sugeriram a criação de uma aba no Portal Educacional para denúncias. Um exemplo é a campanha “É seu também!”, proposta pelas alunas Daniela Flores e Maria Clara Miranda, que busca incentivar o cuidado com o espaço coletivo.
A Coordenadora do 7º, 8º e 9º anos, Marília Cerqueira, finaliza: “Eu nunca tive uma aula com tantos braços levantados”.
