Cidadania e representação
29/03/2017

O aprendizado sobre o funcionamento de uma sociedade democrática e sobre a importância da representatividade é base para a formação dos alunos. Entender o papel de cidadão ativo na sociedade e verificar a possibilidade de uma ação que cause mudança são algumas das atribuições dos alunos representantes. É esse aprendizado que a escola incentiva no projeto Aluno Representante, que envolve alunos do 5º ano do Ensino Fundamental à 3ª série do Ensino Médio.

A posse dos candidatos eleitos aconteceu no dia 22 de março, momento em que todos assinam um termo de compromisso, que também funciona como certificado para o currículo. Dentro do projeto é feito um trabalho em sala para esclarecer a atuação do aluno representante, contextualizar o papel de liderança e entender o papel de diálogo. As modificações coletivas, que podem melhorar a vida escolar, devem partir dessa mediação com os alunos, agindo na micropolítica para uma ação local, que tem reflexos futuros em uma mudança global.

A representante eleita da 8M3, Ana Júlia Morais, conta: “Vejo que temos problemas que precisam ser resolvidos e que eu posso ajudar a solucionar, propor e participar mais. No início tive medo de me candidatar, mas decidi experimentar e estou ansiosa para ajudar no que puder”. Já a aluna Camila Cecim, da 6M3, sempre quis participar: “Eu tenho muitas ideias de como fazer mudanças e sempre que tem algo que não estou satisfeita procuro alguém para falar. Ser eleita representante vai tornar mais fácil essa participação”.

A formação dos alunos passa por uma dedicação dos professores, coordenação e psicologia de ensinar que as reinvindicações são coletivas e políticas. Essa formação objetiva a conscientização, a solidariedade de se colocar no papel do outro e a importância de pensar na sociedade como coletivo que pode dialogar. O aluno Luiz Fernando Kropf, da 3M1, diz ser uma honra representar a sua turma: “Vai ser muito benéfico pra nossa formação porque vamos poder tomar partido a favor da nossa turma e de pessoas com a mesma vivência que as nossas, com concepções próprias, mas também e principalmente coletivas”.