Procurar formas diversas de estimular a produção de conhecimento é sempre um desafio. Pensando nisso, o professor de Biologia Leonardo Mariscal desenvolveu atividades diferentes com a 1ª série do Ensino Médio para tornar o ensino mais dinâmico e diferenciado. Nas aulas, os alunos estiveram envolvidos em diversos projetos que procuravam misturar o ensino da disciplina com o cotidiano, mostrando as aplicações práticas dos conceitos.
A turma 1M1 realizou uma pesquisa sobre a quantidade de carboidratos, lipídios, sódio e outras substâncias nos alimentos. Assim, observaram quais alimentos são benéficos à saúde. Como conclusão da pesquisa, os alunos confeccionaram um mural informando a todos sobre a composição dos alimentos e reforçando o projeto de Alimentação Saudável, permanente na escola.
Já a turma 1M2 ficou responsável por averiguar a relação entre os Jogos Olímpicos que acontecerão no Rio e doenças transmitidas pelo Aedes aegypti como Dengue, Zika e Chikungunya. A turma concluiu que, de uma forma geral, o Rio não está preparado para sediar as Olimpíadas, uma vez que não conseguirá cumprir metas de despoluição até a data dos jogos e a presença intensiva de estrangeiros pode piorar a proliferação das doenças transmitidas pelo Aedes.
Enquanto isso, a 1M3, de forma lúdica, confeccionou paródias sobre assuntos trabalhados em sala. Além desse método facilitar o entendimento de alguns conceitos, estimula a criação e o trabalho artístico. A turma, dividida em grupos, escreveu as letras e gravou vídeos com as paródias. As alunas Cecília Ribeiro, Nathália Lopes e Paula Troise contam: “Fazer um trabalho em um formato que você goste é muito mais legal porque ficamos empolgadas. Além disso, trabalhar com uma música nos ajuda a aprender o conteúdo e na prova lembramos mais fácil”.
“Eu comecei a perceber que as turmas possuem um perfil diferente e que aplicar o mesmo trabalho para todas elas não renderia da mesma forma. Assim, fiz três propostas de pesquisas diferentes que contemplavam as preferências das turmas e foi uma experiência muito positiva” conta o professor Leonardo Mariscal.
