Em maio, os alunos do 8º ano do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio tiveram um encontro no Teatro com os pesquisadores Alexandre Kassuga e Bruno Masi, para saber como é viver em ambiente extremo: a Antártida. Frio, gelo, pouca luz e muita radiação são alguns dos desafios enfrentados por quem busca conhecer os mistérios do Polo Sul, auxiliando em pesquisas de saúde, botânica, vida marinha e história.

Alexandre conta: “Não podemos sair da barraca sem óculos, pois a radiação pode causar cegueira temporária. Se cairmos na água temos apenas dois minutos de sobrevivência. É preciso um bom preparo para estar lá. Além dele, é muito importante que você saiba cativar bons relacionamentos, eles são cruciais para a sobrevivência em ambientes extremos”.

A palestra também abordou a reinvindicação política de diversos países pelo território da Antártida. O pesquisador Bruno conta: “A China, a Argentina e o Uruguai são países de base fixa no continente. Por conta disso, há casos de pessoas nascidas lá e de pesquisadores fixos nessas bases”.

Para a aluna da 3ª série, Alice Bezerra, que quer cursar Geografia, esse formato de aula abre portas para novas perspectivas: “A palestra abriu perspectivas na área que quero e me deu mais vontade de fazer o curso. As palestras nos ajudam a olhar para outros campos e conhecer áreas além das tradicionais”.