Arraiá da Colheita
14/06/2019

“Quando o verde dos teus olhos/ Se espalhar na plantação (…) ”, fala a “Asa Branca” de Gonzagão, prometendo à Rosinha o retorno, junto com a chuva. O tempo de colheita é tempo de festa. Já se passou a semeadura, já se roçou a terra. Para festejar a fertilidade da terra, música, danças típicas, comida em fartura e, claro, muitas brincadeiras. As origens da tradição junina vão muito além de São João. Enraizada em nossa cultura com forte apelo regional de norte a sul do Brasil, a Educação Infantil trouxe o alimento como protagonista da nossa celebração.

Em cada pregador, um lembrança, um sentimento e uma receita. Para complementar a recepção dos pais que vinham assistir a primeira quadrilha de seus filhos, colheram sua plantação de alface e entregaram aos pais no final da apresentação

Cláudia Aguiar, mãe do Artur, da J2T2, quis vir de Lampião e conta: “É muito importante vivenciar a cultura de outras regiões, já que ajuda a assimilar o conceito de diversidade. Conhecer novos costumes, novas formas de se vestir e falar é o primeiro passo para respeitar o outro”

A professora Gabriela Pinto, da J3T3, explica: “Eventos em que a escola abre as portas para a família são sempre importantes, porque reforça a parceria entre família e escola que é essencial para o desenvolvimento das crianças. A Dancinha Junina tem o cunho folclórico de trazer uma festa típica brasileira para as crianças, de maneira que elas se envolvam em todo o processo de construção do evento, tornando tudo ainda mais saboroso”

Aglais Pinaud, avó do aluno Max, da J2T4, elogia: “Achei que o professor conseguiu entusiasmar as crianças, que dançaram lindamente. A escola está de parabéns”

Marcela Tostes, mãe das alunas Alice e Isabella, observa: “É um evento de integração e acaba reunindo as famílias. Também provoca o questionamento das crianças à cultura popular, o que é muito importante”