Liderança, organização, honestidade, justiça, imparcialidade, cortesia e proatividade são algumas qualidades necessárias para preencher a vaga. A participação é voluntária e requer diálogo entre as partes, reuniões mensais, acompanhamento de colegas e comunicação das decisões para o grupo. O Projeto Aluno Representante envolve as turmas em uma experiência de representatividade na escola, dando a todos a oportunidade de exercer o voto como ato de cidadania.
O pontapé inicial é a entrada da equipe de Psicologia de sala em sala em uma ação de conscientização dos alunos quanto à importância dessa escolha. As eleições começam em breve e serão trabalhadas na disciplina Cidadania e Salvaguarda, onde o tema da liderança e da participação do representante na convivência escolar serão discutidos. Nelas, os alunos também irão registrar por escrito suas opiniões e intenções para a escola, caso sejam eleitos. Tomás Paes, da 6M4, que foi representante ano passado, conta: “Não é fácil, pois precisamos lidar com muitas situações. O representante tem que ser exemplo e ajudar a turma, mas como somos humanos, muitas vezes erramos”.
A Psicóloga Patrícia Caminha explica: “A participação no projeto é um trabalho voluntário do aluno, que envolve coletividade, liderança, a iniciativa de buscar estratégias de melhoria junto à escola e a empatia. Após o ano letivo damos um certificado que já foi usado por ex-alunos em universidades internacionais”. Já a formanda Maria Fernanda Tristão nota: “Ser representante foi importante para a formação do pensamento crítico e me ajudou a atuar no coletivo, desenvolvendo a liderança e o trabalho em grupo”.