De pinguinho em pinguinho a tela foi surgindo e uma obra de arte, se formando. Em novembro, os alunos da turma J3T5, da Educação Infantil, aprofundaram as pesquisas de seu Clube, Cidadania de Corpo Inteiro, para aprender sobre a Action Painting, de Jackson Pollock. A técnica baseia-se no respingar de tinta sobre uma tela enquanto caminha, de modo que o movimento expresse a emoção sentida ao fazer a arte.
Criada em 1947 e batizada em 1952, a Action Painting surge como a ruptura da pintura de cavalete. A professora Gabriela Veloso, de Arte, conta: “Ele dizia que a técnica é expressionista, pois tudo o que pintava era a expressão de um sentimento. A pincelada, o gesto, a escolha das cores… tudo falava sobre sentimentos”.
Além disso, os alunos trabalharam questões de “como a arte pode evidenciar a importância do seu corpo”. Transcendendo Jackson Pollock, eles foram até Christy Brown, que devido a um problema psicomotor pintava com o pé esquerdo, e Beethoven, que apesar da dificuldade auditiva, compôs grandes sinfonias. Gabriela Pinto, professora da turma, explica: “Nós procuramos falar de artistas que os fizessem lidar com o diferente, isso é muito importante”.