O estudo de artes é interligado a diversos temas, levando o aluno a entrar em contato com seu lado mais criativo. Dessa forma, possibilita-se que a arte seja um lugar de linguagem expressiva e forma de conhecimento, inclusive do contexto histórico em que foi produzida. O minimalismo, por exemplo, é uma tendência de artes visuais que tem origem em Nova York no fim dos anos 50 e início dos anos 60. Quando surgiu, nesse cenário, foi na contramão da exuberância romântica e do expressionismo abstrato.

As aulas do 6º ano com a professora Gabriela Veloso foram voltadas para o entendimento maior do que é esta arte minimalista e que papel ela teve nesse cenário. A minimal art enfatiza formas elementares, em geral de corte geométrico, que recusam acentos ilusionistas e metafóricos. Ou seja, a arte não esconde algum conteúdo intrínseco a ela, a sua verdade está na realidade física do objeto exposto ao observador.

Os trabalhos de arte, na concepção minimalista, são simplesmente objetos materiais e não veículos portadores de emoções ou ideias. O minimalismo valoriza a simplicidade, o despojamento e a neutralidade, utilizando-se de materiais industriais. O aluno da 6M2 Franco Monteiro conta: “Eu adoro as aulas de artes porque é legal ter um tempo para pintar, planejar a montagem das formas, as cores que vamos usar… A gente não costuma fazer muito isso em casa e acho que foi uma chance de fazer um trabalho em grupo divertido”.